Vamos ter que engolir
México nunca assistiu uma disputa tão acirrada para a presidência quanto esta de agora. Calderón e Obrador cantam vitória antes da finalização. Diferença de votos praticamente inexistente.
Já havia dúvidas a respeito da transparência do processo eleitoral, desde que as eleições se encerraram no domingo passado, dia 2 de julho. Um dia após as eleições os principais canais de televisão do país entrevistaram Calderón, que se autoproclamou presidente do país e anunciou sua proposta de "pacto nacional". Obrador também comemorou vitória.
A imagem do IEF foi abalada depois que um repórter fotográfico mexicano encontrou atas de votação e outros materiais eleitorais em um depósito de lixo no interior do Distrito Federal.
E agora, México corre o risco de só saber quem vai ser seu presidente em setembro!
Acontecimentos como este servem como alerta a nós, brasileiros. Os mexicanos podem fazer a recontagem dos votos porque usam o sistema de cédulas de papel. Os votos estão lá. Todos dentro da urna lacrada. É só recomeçar do zero.
E como vai ser no Brasil se houver essa mesma suspeita em relação às próximas eleições? Como fazer recontagem se as urnas-e utilizadas no Brasil são inauditáveis? É, vamos ter que engolir!!
O mais grave no processo eleitoral é que jamais teremos a certeza de que os eleitos no passado - após a implementação das urnas eletrônicas no Brasil - foram de fato os escolhidos pela maioria. Quem garante que não foram eleitos pela minoria dominante , conhecedora das falhas de segurança das urnas-e?
Como vai ser o futuro deste país se não resgatarmos nosso poder de escolha dos governantes? O Brasil tem pressa, precisa de lisura em suas eleições. Participe do Manifesto dos Professores e Cientistas, pedindo mais confiabilidade e segurança em nossas urnas eletrônicas.
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