A máquina de votar Diebold e o Santo Baite do TSE
Sob o título "‘Errors’ Transposing Votes and Diebold Machines Removed Votes From Obama and Paul", há suspeita de fraudes e/ou "erros" nas primárias americanas. Segundo o artigo:
- Houve 5 pontos percentuais de diferença entre os resultados das máquinas e dos votos em papel
- Houve fraudes e erros de transposição entre a seção e o órgão de totalização, quando um candidato com 31 votos apareceu com zero no resultado final
- Traficante de droga é chefe de programação
Estudo recente realizado por duas equipes de cientistas (acadêmicos e corporativos) no estado de Ohio custou em torno de 2 milhões de dólares. O relatório executivo foi apresentado no dia 14 de dezembro de 2007 pela Secretária de Estado Jennifer Brunner e determinou a exigência de utilização de urnas eletrônicas com impressão do voto, nas eleições de 2008. Com isso, somam 38 os estados americanos que aboliram a urna eletrônica sem comprovante.
Vale a pena recordar que a Diebold possui quase 90% do mercado brasileiro de urnas eletrônicas, onde, com a marca Diebold-Procomp, produziu 375 mil das 426 mil urnas eletrônicas que foram utilizadas nas eleições presidenciais brasileiras de outubro de 2006.
Há ainda inúmeros casos documentados de fraudes eleitorais decorrentes de fragilidades do sistema. O mais recente foi brilhantemente demonstrado pelo ITA, no caso Alagoas. Já está mais que provada a vulnerabilidade das urnas eletrônicas (veja na seção Artigos - Urnas Eletrônicas). Goste ou não o TSE, o adorador do Santo Baite.