Realizados Testes de Penetração nas urnas
Por Amilcar Brunazo Filho
Na semana passada, em 12 e 13 de junho de 2006, foi divulgado através dos programas jornalísticos da TV Canal 4 Telefuturo do Paraguai, trechos de um segundo vídeo onde se mostra o resultado de um teste de penetração que foi feito em urnas eletrônicas brasileiras, modelo 96, utilizadas no Paraguai.
O vídeo mostra que uma urna-e teve seu software modificado para desviar votos de uma lista de candidatos para outra, ficando evidente que o resultado impresso no Boletins de Urna (acta de escrutino) pode ser fraudado pela própria urna antes de ser emitido.
É o primeiro teste de penetração divulgado sobre urnas-e brasileiras. Recentemente havia divulgado o teste de penetração em urnas-e da Diebold (que fabricou 90% das urnas brasileiras) utilizadas no EUA e no Canada. E o resultado foi o mesmo nos dois testes. É besteira que as urnas-e brasileiras são invulneráveis.
A Justiça Eleitoral paraguaia (TSJE) se esquiva como pode desta nova prova da vulnerabilidade das urnas brasileiras que utiliza mas, como no Brasil, se nega fazer um teste similar com permissão oficial. Alegou que a urna apresentada no video deveria ser uma das 18 que desapareceram em 2005. Mas o programa de computador que estava na urna testada é, sem dúvida, o mesmo que foi utlizado nas eleições internas oficiais do Partido Colorado, em fevereiro de 2006 e foi adulterado para desviar os metade dos votos da chapa (lista) 8 para a chapa 2.
Curiosamente, o TSJE só abriu inquerito para apurar o desaparecimento destas urnas em 23 de maio de 2006, dias depois de ter surgido um primeiro video similar a este que foi parar na TV. Isto mostra que o TSJE paraguaio tem a mesma prática do TSE brasileiro, revelada na recente reportagem de 04/06/2006 do jornal A Tarde de Salvador, de esconder até onde for possível da imprensa e dos eleitores as quebras de segurança de seu sistema eletrônico, para manter a aura de inviolabilidade.
Se for verdade que a urna apresentada no video desapareceu em 2005, então há duas quebras de segurança, pois também uma cópia do flash de carga das urnas de 2006 tem que ter vazado.
E fica mais uma vez comprovado o que sempre se repete no Fórum do Voto-E: é impossivel se dar ganratias reais em urnas eletrônicas que não materializam o voto para futura recontagem.
Na semana passada, em 12 e 13 de junho de 2006, foi divulgado através dos programas jornalísticos da TV Canal 4 Telefuturo do Paraguai, trechos de um segundo vídeo onde se mostra o resultado de um teste de penetração que foi feito em urnas eletrônicas brasileiras, modelo 96, utilizadas no Paraguai.
O vídeo mostra que uma urna-e teve seu software modificado para desviar votos de uma lista de candidatos para outra, ficando evidente que o resultado impresso no Boletins de Urna (acta de escrutino) pode ser fraudado pela própria urna antes de ser emitido.
É o primeiro teste de penetração divulgado sobre urnas-e brasileiras. Recentemente havia divulgado o teste de penetração em urnas-e da Diebold (que fabricou 90% das urnas brasileiras) utilizadas no EUA e no Canada. E o resultado foi o mesmo nos dois testes. É besteira que as urnas-e brasileiras são invulneráveis.
A Justiça Eleitoral paraguaia (TSJE) se esquiva como pode desta nova prova da vulnerabilidade das urnas brasileiras que utiliza mas, como no Brasil, se nega fazer um teste similar com permissão oficial. Alegou que a urna apresentada no video deveria ser uma das 18 que desapareceram em 2005. Mas o programa de computador que estava na urna testada é, sem dúvida, o mesmo que foi utlizado nas eleições internas oficiais do Partido Colorado, em fevereiro de 2006 e foi adulterado para desviar os metade dos votos da chapa (lista) 8 para a chapa 2.
Curiosamente, o TSJE só abriu inquerito para apurar o desaparecimento destas urnas em 23 de maio de 2006, dias depois de ter surgido um primeiro video similar a este que foi parar na TV. Isto mostra que o TSJE paraguaio tem a mesma prática do TSE brasileiro, revelada na recente reportagem de 04/06/2006 do jornal A Tarde de Salvador, de esconder até onde for possível da imprensa e dos eleitores as quebras de segurança de seu sistema eletrônico, para manter a aura de inviolabilidade.
Se for verdade que a urna apresentada no video desapareceu em 2005, então há duas quebras de segurança, pois também uma cópia do flash de carga das urnas de 2006 tem que ter vazado.
E fica mais uma vez comprovado o que sempre se repete no Fórum do Voto-E: é impossivel se dar ganratias reais em urnas eletrônicas que não materializam o voto para futura recontagem.
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